equipe Brasil Salomão plantando árvores
equipe Brasil Salomão plantando árvores

Plantio de árvores reúne mais de 60 pessoas em Ribeirão Preto

10/03/22

O escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia, através do seu Núcleo de Responsabilidade Social, realizou junto com o Projeto ArboreSer – grupo colaborativo de plantio de árvores, uma ação ambiental. Durante a manhã do dia 5 de março (sábado)  foram plantadas 50 mudas de arvores na Praça Santa Teresinha Doutora, na Rua Walter Antunes de Campos, no bairro Ribeirânia, em Ribeirão Preto. Ao todo, 60 pessoas participaram da ação, entre advogados, colaboradores e voluntários do projeto.

Segundo o idealizador do Projeto ArboreSer, Gula Biagi, parcerias como essa, feita  com o escritório de advocacia, são relevantes para despertar o interesse de outras companhias no plantio de árvores pela cidade. “O escritório cedeu tempo e o nome da empresa para vir plantar essas mudas. É um despertar para que outras empresas do setor sigam o mesmo caminho. Nossa proposta é despertar a cidadania empresarial”, comentou.

Para o advogado e sócio do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia, Rodrigo Forcenette, a preocupação com o meio ambiente deveria ser de todos os cidadãos. “É algo que precisamos refletir, seja em nossas casas ou no trabalho. Um cuidar do presente, projetando o futuro. Projetos como esse incentivam e permitem uma reflexão de todas as atitudes que nós tomamos no dia a dia”, relatou o advogado. Segundo ele, a ação é um gesto simbólico no dia a dia da equipe. “Agrega muito ao meio ambiente, mas acima de tudo, é uma mudança de cultura e um direcionamento, permitindo que atitudes como essa, sejam replicadas”.

Mudando a paisagem da rotina
Evandro Grili, advogado e sócio da banca, diz que passa diariamente ao lado da praça onde, agora, estão as árvores plantadas. “Vim até aqui pensando nisso, vou poder passar por aqui e acompanhar, nos próximos anos, o crescimento das árvores plantadas”, revelou.

O advogado diz ainda se sentir dono das árvores plantadas, mas que esse deveria ser o sentimento de toda a sociedade perante as árvores. “O mais importante é despertar nas pessoas que passam por aqui (e que plantaram) essa sensação de propriedade. Aí vamos ter atingido nosso objetivo”, conta.

Grili destacou que o último plantio do mês coincide com o fim da temporada de chuvas. “ Com essa ação, nossa parceria nasceu. Espero que seja a primeira de outras iniciativas que possamos participar”, comenta.

Cada um fazendo a sua parte
A coordenadora da área de Recursos Humanos do escritório, Larissa Borges, considerou durante o plantio que, se cada um fizer um pouco, a cidade ficará melhor. “É uma cidadania que estamos plantando. É trazer todo mundo, os filhos, a família e engajar a todos para uma causa que é muito maior, que é trazer o verde”.

Para ela, é uma alegria passar em frente ao local e saber que participou do movimento. “Pensamos que é responsabilidade do poder público, mas nós precisamos nos juntar. Cada um pode ajudar de uma forma. Se todos ajudarem, ações como essa se tornam ainda mais prazerosas”.

Levando o projeto adiante
Dentro do Projeto ArboreSer existe histórias interessantes de voluntários que conheceram a ideia e levaram para próximo de suas casas ou até em outras cidades. É o caso de Lilian Ozório, empreendedora na área de alimentação para cachorros. Ela mora em Santa Rita do Passa Quatro e vem a Ribeirão Preto para participar dos plantios do projeto. “Conheci o AboreSer durante a pandemia e abracei a causa. Inclusive, encabecei um projeto similar na minha cidade. Quanto mais você planta, mais você quer plantar”, conta a voluntária.

O médico Euclides Berti Passetto mora em Bonfim Paulista e adotou duas praças abandonadas no Distrito. Como forma de homenagem, cada praça recebeu o nome de um filho, Antonella e Caetano. “As duas são ao redor da minha casa. Na época da seca, que é o período da manutenção, eu que faço o trabalho”, explica o médico destacando que nos locais foram plantadas árvores da Mata Atlântica e nobres como Pau-Brasil, Peroba Rosa, Jequitibá e Jatobá. “Gosto de falar que o Jequitibá tem vida longa. Nossas próximas gerações vão morrer e ele vai continuar lá – a não ser que o ser humano o derrube. É uma árvore que dura 200 ou 300 anos”, conclui.

Fotos: Everton Menezes